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quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Mais de 25 mil pessoas se unem em ação coletiva contra o Facebook

Mais de 25 mil pessoas se unem em ação coletiva contra o Facebook

Ativista convidou usuários da rede social do mundo todo a se unirem a ele, pela internet, em ação na Europa que acusa o Facebook de violar dados pessoais
Por Agências
Max Schrems diz que mais de sete mil pessoas estão se registrando por dia para participar da ação contra a rede social.FOTO: Divulgação/Europe vs Facebook
DUBLIN –  Milhares de usuários mostraram interesse em se unir a uma reivindicação coletiva contra o Facebook  por violar as leis de privacidade na rede, segundo informações do ativista austríaco Max Schrems, criador da iniciativa e do projeto Europe v. Facebook.
Em consequência, declarou Schrems em seu site, a reivindicação coletiva apresentada perante um Tribunal de Viena, na Áustria, limitará a inclusão de denúncias até um máximo de 25 mil perfis de pessoas que, como ele, acusam o Facebook de violar as leis de privacidade na rede.
Na última sexta-feira, 1,  Schrems convocou os bilhões de usuários do Facebook no mundo para se unir a ele por meio do site FBClaim em uma ação coletiva contra supostas violações de privacidade da rede social. De acordo com a lei local, um grupo de pessoas pode transferir suas acusações para uma só pessoa – nesse caso, Schrems. Os procedimentos legais são então classificados como ação coletiva.
Segundo o ativista, desde 1 de agosto, cerca de sete mil pessoas de mais de cem países se registraram a cada dia no site para se somar a esta iniciativa legal, até alcançar um pico na sexta-feira passada de uma solicitação a cada seis segundos. Por isso, o ativista diz ter sido obrigado a fixar em 25 mil o número de pessoas que figurarão na ação coletiva, dado que cada perfil deve de ser exaustivamente analisado para confirmar ou rejeitar supostas irregularidades. ”Acreditamos que receberíamos muito apoio, mas o número de participantes que se apresentou em um período tão curto superou nossas expectativas mais otimistas”, assinalou Schrems, advogado de profissão.
Schrems pede indenização de 500 euros (R$ 1,5 mil) por usuário pelas violações de dados e por ter permitido à Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA, da sigla em inglês)  rodar o programa Prism e extrair dados pessoais de usuários do Facebook e outros serviços da web.
No mês passado, o Tribunal Superior irlandês já remeteu ao Tribunal Geral da União Europeia (UE) outra reivindicação apresentada por Schrems para que averigue se o Facebook entregou às autoridades americanas informação privada sobre seus usuários europeus.
Um ano antes, Schrems também apresentou um pedido similar perante a Comissão de Proteção de Dados da Irlanda (DPC), responsável por vigiar o cumprimento da legislação vigente por parte do Facebook, rede social que tem sua base de operações europeias na capital irlandesa.

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