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segunda-feira, 3 de setembro de 2012

FALTA 1 SEMANA PARA O EXAME DE ORDEM! E AGORA?

FALTA 1 SEMANA PARA O EXAME DE ORDEM!


E AGORA?



Pessoa, se conselho fosse bom, ninguém dava de graça, vendia, mas tenho que alertar vocês como proceder nesta véspera de Exame de Ordem. Existem simples dicas, que garantem a sua aprovação, que são “escondidas”, sabe se lá porque.

Sua aprovação é a minha felicidade, seu sucesso o meu sucesso, então, vamos a essa dica de véspera de prova, porque meu sonho é vê-los todos aprovados!

Nesta semana você deve fazer revisões.

NÃO CAIA NA ARMADILHA DE ESTUDAR AGORA AS COISAS QUE VOCÊ NÃO SABE!

Você deve firmar a matéria que você domina. É AQUELAS QUE VOCÊ SABE!

Por quê?

Porque agora, por toda a pressão da prova você NÃO VAI aprender as coisas que você NÃO SABE, e pior, VOCÊ VAI ESQUECER AQUILO QUE VOCÊ JÁ SABE.

Agir de outra forma é dar um tiro no próprio pé!!

Seu cérebro deve estar com as matérias que você domina frescas. Imagina errar o que você não sabe (o que é natural) e errar TAMBÉM o que você sabe...

Lembre-se que as questões da prova não possuem peso. Significa que todas possuem o mesmo valor. Não há problema em gabaritar uma matéria e zerar a outra, desde que você consiga fazer a pontuação necessária.

Siga meu conselho! E caminhe assim rumo ao sucesso!

Desejo força e confiança a todos!



PS: Se você já está cansado, e sente que nada mais está entrando na sua cabeça, FAÇA PROVAS. Você conseguirá as provas anteriores com gabarito no site da FGV/OAB. Mas para que esse estudo dê resultados É NECESSÁRIO FAZER A CORREÇÃO AS QUESTÕES QUE VOCÊ ERROU. A melhor forma é procurar no código a justificativa da questão. Eu garanto, dessa forma você NUNCA MAIS VAI ERRAR AQUELA QUESTÃO, se ela se repetir...e ELAS SE REPETEM SEMPRE!

Brasil também entrou na rota do TURISMO REPRODUTIVO e atrai africanas

País tem recebido em suas clínicas um número crescente de estrangeiras, de lugares como Angola e Moçambique.

Nos últimos anos, o Brasil também entrou na rota do chamado "turismo da fertilidade" - o setor que atende estrangeiros que cruzam a fronteira de seus países para ter acesso a tratamentos para ter filhos em outros lugares.


Clínicas brasileiras especializadas em fertilização in vitro e outras técnicas de reprodução assistida vêm recebendo um número crescente de pacientes estrangeiros, principalmente (embora não apenas) de origem africana, que procuram o Brasil para realizar o sonho da maternidade ou paternidade.

Segundo especialistas consultados pela BBC Brasil haveria dois atrativos para as africanas: a qualidade das clínicas privadas brasileiras e o idioma comum.

 

O Brasil tem mais de 100 clínicas especializadas em medicina reprodutiva e profissionais de boa reputação. "Em geral essas pacientes vêm de países em que não há boas clínicas", explica Artur Dzik, presidente da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana.

Além disso, a maioria é proveniente de países cujo idioma é o português, como Angola e Moçambique - e o fato de poderem falar na sua língua com o médico e as enfermeiras é algo que ajuda a explicar porque escolheram o Brasil.


Preço

Outro atrativo do país é baixo custo dos procedimentos se comparado com os valores cobrados por clínicas europeias e americanas, por exemplo.

No Brasil, um procedimento de fertilização in vitro custa por volta de R$ 10 mil a R$ 15 mil. Nos países desenvolvidos, em geral, se paga o dobro.

"A busca por custos mais baixos também é uma das motivações de americanas e canadenses que nos procuram", diz Silvana Chedid, diretora da clínica Instituto Valenciano de Infertilidade (IVI) em São Paulo.

Ela explica que o fator "preço" também contribui para que brasileiras que moram no exterior e são casadas com estrangeiros optem por voltar para o país para fazer o tratamento na hora de ter filho.
O Brasil também tem enviado algumas pacientes para outros lugares - principalmente para a Espanha - em geral quando há problemas para encontrar doadoras de óvulos no país.

Dzik diz já ter encaminhado pessoalmente algumas brasileiras para o país europeu. Segundo Chedid, em sua clínica esse encaminhamento ocorre nos casos em que a receptora não consegue encontrar um fenótipo específico de doadora no Brasil. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.





"Turismo Reprodutivo" ou "turismo da fertilidade"

Sol, praia e fertilização: Espanha vira Meca do turismo reprodutivo.

Com até 40% dos atendimentos na Europa, país também atrai brasileiras, tendo como maior trunfo um grande estoque de óvulos doados por mulheres jovens.

Um resort cinco estrelas com vista para o mar, praias de areia branca que se perdem no horizonte, céu azul da aurora ao entardecer - e um procedimento de fertilização artificial no fim da tarde.
É oferecendo roteiros como esse - e bons índices de sucesso em vários procedimentos de reprodução assistida, da inseminação artificial à fertilização in vitro - que algumas agências e clínicas espanholas ajudaram a consolidar o país como a Meca europeia do chamado "turismo reprodutivo", o conjunto de serviços oferecidos a estrangeiros com problemas de fertilidade para ajudá-los a alcançar o sonho de ter um filho.
Estatísticas globais são desconhecidas, mas estima-se que só na Europa mais de 20 mil mulheres cruzem as fronteiras de seus países com o objetivo de voltarem grávidas.

De 35% a 40% dessas europeias vão à Espanha segundo a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia (ESHRE na sigla em inglês). E nos últimos anos, as clínicas espanholas têm registrado um aumento de clientes não-europeus, inclusive brasileiras - o que ajudou a animar uma das mais conhecidas, o Instituto Valenciano de Infertilidade (IVI) a abrir duas filiais no Brasil.

A verdade, porém, é que a grande vantagem da Espanha nesse setor está longe de ser apenas a qualidade de suas clínicas, muito menos a possibilidade de as pacientes passarem pelo tratamento durante as férias de verão na Costa do Sol ou Barcelona, conforme explicaram à BBC Brasil Guido Pennings, professor de bioética da Universidade de Ghent, na Bélgica, e Françoise Shenfield, da University College London.

Eles integram uma força-tarefa formada por especialistas do ESHRE para entender o setor do "turismo da fertilidade" - ou, como preferem os médicos: os movimentos transfronteiriços em busca de cuidados reprodutivos.

O motivo pelo qual Espanha e outros países - como Chipre, Panamá, Índia, Bélgica e EUA - estão atraindo um número crescente de casais e solteiros com dificuldade para ter filhos é por possuírem leis e regras menos restritivas, o que lhes permite, primeiro, atender pessoas às quais é vedado tratamento em outros países em função de sua idade ou estado civil.

Além disso, esses países exploram com mais eficiência (ainda que com níveis diferentes de racionalidade comercial) um polêmico mercado de óvulos, sêmen e, no caso da Índia e EUA, até barrigas de aluguel, inexistente ou incipiente em outros países.

Na Europa, as regras para o setor variam bastante. França e Itália proíbem mulheres solteiras e casais gays de fazer inseminação artificial ou de ter acesso à fertilização in vitro. Na Alemanha e Holanda, há limites de idade.

A Espanha, além de ter restrições mínimas de acesso ao tratamento, tem como uma das suas maiores vantagens comparativas o estoque relativamente abundante de um componente que em muitos casos é importante para quem quer engravidar perto dos 40 anos: óvulos de mulheres mais jovens.

Vantagem comparativa

Os índices de doação de gametas femininos (óvulos) em clínicas espanholas estão entre os maiores do mundo enquanto em outros países há filas imensas para receber doações.

É esse o problema do Brasil, por exemplo, onde, segundo Artur Dzik, presidente da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana, alguns médicos têm sido obrigados a enviar suas pacientes para o país europeu para completar o tratamento.

"Eu mesmo cheguei a enviar três ou quatro pacientes para a Espanha, porque aqui elas teriam de esperar até 12 meses para receber as doações enquanto lá há um banco de gametas femininos, e o óvulo está disponível no mês seguinte", afirma Dzik, explicando que 20% das suas pacientes têm mais de 40 anos - uma faixa etária na qual é comum a indicação para uma "ovodoação".

A britânica Katie Brunton, por exemplo, decidiu ir à Espanha para tentar engravidar aos 37 anos. Solteira, queria muito um filho e começou o tratamento tentando inseminação artificial na Grã-Bretanha. Após as primeiras tentativas, médicos britânicos lhe disseram que ela precisaria também de uma doação de óvulo, mas em seu país a fila para conseguir o gameta feminino poderia chegar a um ou até dois anos - e Katie não podia esperar.

Sua filha, nasceu em 2011. "Foi a possibilidade de viajar para Espanha que me ajudou a ter hoje ela nos braços", diz Katie.

Mas o que faz com que os índices de doação espanhóis sejam maiores que o de outros lugares?


O principal motivo, segundo especialistas e organizações que advogam pela expansão do acesso a tratamentos reprodutivos, é o valor pago às doadoras.

A União Européia - como o Brasil - proíbe o comércio de gametas (óvulos e espermatozóides). "O raciocínio que norteia essa proibição é que, do ponto de vista ético, permitir a venda de partes do corpo seria uma afronta à dignidade humana", explica Pennings.

Mas isso não quer dizer que os doadores de gametas não recebam nada. Alguns países, como a Espanha, "driblam" a proibição oferecendo uma "compensação" aos doadores.


'Compensações'


A doação de óvulos é um processo que toma tempo e exige que a mulher tome grandes doses hormonais. Na Espanha, a "compensação" a quem se dispõe a passar por esse processo em geral é de 900 euros (R$ 2.290) - enquanto os homens recebem cerca de 50 euros (R$ 126) por doações de sêmen, por exemplo.


Nos EUA - um dos poucos países onde o comércio de gametas é permitido - algumas clínicas chegam a fazer anúncios oferecendo mais de US$ 40 mil para doadores com características específicas - em geral relacionadas à beleza física e inteligência.

A Itália proíbe a coleta de óvulos desde 2004. França e Alemanha, bem como Brasil, vetam o pagamento de "compensações". "Aqui muitas das doações são feitas por outras pacientes, que fazem tratamento porque têm outros problemas, não relacionados a ovulação", explica a médica Silvana Chedid, diretora da IVI em São Paulo.
Na Grã-Bretanha, o valor da "compensação" era de 250 libras (R$ 800 reais), mas há dez meses foi triplicado na tentativa de impulsionar as doações. "Não é uma surpresa que tenha chegado exatamente ao nível espanhol", diz Shenfield.

Segundo Pennings ainda é cedo para avaliar o efeito da mudança, mas para ele há muitos outros fatores, além do financeiro, que influenciam a taxa de doações.





"Um deles certamente é a questão do anonimato", explica o médico Jordi Suñol, Diretor do Departamento Internacional da clínica de reprodução assistida Instituto Marques, que nos últimos anos abriu escritórios em Londres e Dublin para enviar pacientes para a Espanha.





Anonimato





Enquanto as doações espanholas são anônimas, na Grã-Bretanha, por exemplo, ao atingir 18 anos os jovens têm o direito de pesquisar a identidade dos doadores.





Isso significa que um doador de sêmen ou óvulo arca com o risco de ter algum jovem - ou jovens - batendo na porta de casa duas décadas depois da doação.





"Também chama a atenção que a Espanha tem índices altos de doações de órgãos, por exemplo", diz Suñol - ecoando uma observação feita por Penning.





Para o médico, esses níveis gerais de doação poderiam ser explicados por uma espécie de cultura "altruísta" bastante disseminada no país. "Se uma jovem conhece pessoas que já tiveram de fazer algum tratamento para ter filhos, por exemplo, pode se sentir convencida de que deve doar", afirma.





Um dos efeitos que algumas clínicas espanholas já estão sentindo com o aprofundamento da crise econômica no país é o aumento da oferta de doadoras.





Segundo os representantes das clínicas, isso lhes permite serem ainda mais rigorosos em seus processos de seleção - que incluem avaliações do estado de saúde das potenciais doadoras até análises de seu histórico familiar de doenças. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.